O Esplenograma é um exame realizado a partir de punção ou biópsia do baço, seguido de análise citológica do material coletado. Ele permite avaliar a composição celular da polpa esplênica, sendo fundamental na investigação de alterações hematológicas e doenças que afetam o sistema linfático.
O exame possibilita identificar:
alterações nas séries eritroide, mieloide e megacariocítica,
infiltrações por neoplasias hematológicas (como linfomas e leucemias),
processos inflamatórios ou granulomatosos,
depósitos anormais, como amiloide ou hemossiderina,
características compatíveis com hiperesplenismo.
É indicado principalmente em casos de esplenomegalia inexplicada, suspeita de doenças infiltrativas, distúrbios hematológicos complexos e avaliação complementar de hemopatias.
Por ser um procedimento invasivo, deve ser realizado apenas quando estritamente necessário, em ambiente hospitalar e com acompanhamento especializado.
Jejum pode ser solicitado de acordo com a orientação médica ou hospitalar.
Informar ao médico e ao laboratório sobre uso de anticoagulantes, antiagregantes ou qualquer medicação que altere a coagulação.
Realizar exames prévios de coagulação, conforme solicitado pela equipe médica.
Seguir todas as recomendações antes e após o procedimento, incluindo repouso e cuidados com o local da punção.